Web - Family Perroni - Capítulo 6

Family Perroni no Latin Day - Capítulo 6



Nunca uma pulseira de papel fora tão cobiçada, eles não tiravam os olhos como se estivessem com medo que ela se desintegrasse caso parassem de olhar. No auto-falante do shopping a voz falava desesperadamente que as portas do shopping estavam fechando porém eles tinham ficado surdos naquele momento.

Érica: Gente que incrível! Muita sorte a gente ter achado.

Lary: Nossa, é mesmo! Um meet, com a Any?? Que maravilha gente!

Denis: Ruim pra quem perdeu né? Deve estar desesperado.

Marcelly: Que sonho! Imagina só, conhecendo a Any, dando um abraço nela...

Luana: Mas só tem um? Como a gente vai fazer?

Edu: A gente pode fazer um sorteio...

Jéssica: Que? Sorteio? Como assim?

O egoísmo nunca fez parte da vida de Jéssica, mas se tratando de um meet com a Anahí talvez fosse preciso adquirir alguns hábitos, pois acreditava que já que ela que tinha achado, nada mais justo que ficasse com a pulseira.

Lary: É, porque é o mais justo, afinal estamos todos juntos... – argumento indo contra os pensamentos de Jéssica.

Henrique: Ah, mas se não fosse a Jeeh, ninguem ia ver...- argumento indo a favor dos pensamentos de Jéssica.

Auto-falante: Por gentileza, se dirijam a porta mais próxima, obrigada pela visita e volte sempre! PQP, será que eles não conseguem entender que tem que ir embora, que a gente precisa fechar? Eles querem dormir aqui, ai, o microfone estava ligado! Er... Estamos encerrando nossas atividades, se dirijam a porta mais próxima, obrigada!

Érica: É...de certa forma o Henrique tem razão, então fica nas mãos da Jéeh... Mas e aí Jéeh? Vai ficar pra você ou sorteamos?

Mesmo indo contra todas as suas vontades, Jéssica conhecia bem o espírito solidário da Family e mesmo achando algo totalmente injusto concordou em fazer o sorteio.

Jéssica: Bem... então...tudo bem vai... vamos sortear –dizendo isso com bastante dificuldade – alguém tem papel e caneta?

Lary: Não tenho...Será que esse senhor que está vindo não tem uma caneta pra emprestar?

Edu: O Segurança? Acho difcil ele andar com uma caneta no bolso...

Marcelly: ah vamos ver... Oi, com licença, o senhor teria uma caneta e um pedaço de papel?

Segurança: Queiram me desculpar, mas vim pedir pra vocês por gentileza saírem pois estamos fechando.

Marcelly: Tudo bem, está desculpado, mas não tem nenhum papel e caneta?

Segurança: Preciso realmente que vocês saiam pois precisamos fechar...

Marcelly: Tá, eu sei! Mas não tem como você só emprestar a caneta e um pedaço de papel?

Segurança: ok...

Ele entregou para ela um pedaço de papel e uma caneta, Marcelly começou a escrever e ele ficou impaciente ao ver que nenhum se moveu de onde estava.

Érica: Bom... coloca aí...Denis, Luh, Edu...

Segurança: VOCÊS SÃO SURDOS? NÃO ENTEDEM QUE PRECISAMOS FECHAR O SHOPPING? VOCÊS VÃO EMBORA AGORA OU SERÁ QUE VOU TER QUE CHAMAR A POLICIA?

Eles deram um salto tomando um susto.

Lary B: Credo! Que educação hein? Vamos embora gente...

Luana: É, e nem vamos mais voltar aqui! Onde já se viu gritar com a gente desse jeito!

Eles saíram levando a caneta e o papel, afinal o segurança merecia algum tipo de penalidade por trata-los daquele jeito e eles estavam precisando disso para fazer esse sorteio logo antes que encontrassem mais gente e a solidariedade tivesse que abrange-los.

No táxi, Maite Perroni já estava se sentindo mais à vontade apesar daqueles olhares que não desviavam dela. Os cinco já estavam um pouco preocupados com o trajeto que o táxi estava fazendo, com certeza iria ficar uma fortuna para pagar, mas valia pena, queriam ficar horas junto com ela.

Maite: Mira, Nai....

Nai: Você... sabe meu nome? – entrando em ebulição

Maite: Sí, creo que sí... Mandy llamó usted en aeroporto!

Dessa vez Mandy que entrou em ebulição, ela pronunciara certinho “Mendy” e olha que ninguém lembrava de quem falou o nome da Mandy na frente de Maite.

Maite: Bueno... usted habló esta camiseta fue en una “feirinha” sí?

Nai: é... é... foi...

Maite: Lá vende com su nmbroe estampado?

Maite Perroni era realmente muito esperta, não era a toa que todos ali eram fã dela.

Nai: Er... é... eu...pedi! Pedi pra ele escrever...

Léo: Não precisa continuar mentindo pra ela Nai! Ela precisa saber que nós somos fãs dela, nos reunimos por causa dela, que a amamos e é por ela que hoje estamos aqui!

Todos tomaram um susto, Léo tinha surtado mas poderia ter sido qualquer outro a qualquer momento pois todos ali estavam se segurando. Maite sorriu e eles sorriram também aliviados, o medo de ela querer sair do táxi era grande.

Maite: Gracias, estoy grata por seren gentis conmigo! Em aeroporto quase arracaron mi ropa, estaba una locura.

Livia: Ah, era de se esperar que você estivesse fugindo dos fãs.

Maite: Entoce, esta blusa és sua Nai? Yo queria saber o que és “Family Perroni”

Nai: É pelo o que hoje estamos aqui reunidos, por você temos um tópico na comunidade do orkut e estamos sempre lá pra atingir uma meta de posts até seu aniversário. Lá formamos um familia.

Mandy: É, é que somos em muito mais pessoas, é que alguns já foram pra fila do Latin Day, outros no sohopping, outras estão no aero...- parando de falar na hora, talvez as meninas que foram pro aeroporto fossem as fãs que Maite estivessem com trauma.

Allan: Bom, e aí tem o parentesco... assim, Mandy é filha do Léo, a Nai é madrasta dela... e assim por diante...

Maite: Que guapo! Y yo? Soy o que en la familia?

Eles se entreolharam, o que a Maite era na familia?

Maite: Sí, porque si és una familia por causa de mí, creo que hago parte, no?

Todos olharam pra Mandy, pois era sempre ela que resolvia essa questão familiar.

Mandy: Você... você... você é a Mãe de todos!

Nai: Isso... a mãe de todos...

Motorista: Chegamos.

O táxi entrou pelo estacionamento pois havia uma legião de fãs abordando todos o carros que passavam. Eles olharam o preço no táximetro e suaram, cada começou a pegar seu dinheiro e juntar pra ver se conseguiam pagar.

Pensaram até em dar algumas roupas das malas de seus companheiros pra ver se o motorista aceitava no lugar do dinheiro. Porém, eles estavam diante de uma diva que por sinal tinha se simpatizado com eles.

Maite: Puede ficar con el troco – dando dinheiro ao motorista.

Os cinco respiraram aliviados.

Maite: Vamos?

Livia: é... nós...temos que ir... esse não é o nosso hotel...

Maite: No? Y porque vieron?

Eles ficaram em silencio, estavam sem graça de dizer o obvio para Maite.

Maite: Compreendo... bueno, espero ustedes en el concierto. – saindo do táxi

Allan: Mai...é..você pode...tirar uma foto com a gente?

Maite: Claro

Eles pediram para o motorista e ele tirou uma foto de cada um com Maite depois todos juntos. Ela deu um abraço em cada um e eles voltaram para o táxi para ir ao hotel que realmente estavam. Foi muito dificil entrar naquele táxi, queriam aproveitar o maior tempo possivel com Maite, mas como ela correu pra entrar logo não se importando muito em continuar com eles, não tiveram outra alternativa além de ir.